terça-feira, 6 de abril de 2010

Patek na Baselworld


Estava pensando num relógio especial pra mim, sobre o qual escrevo meu primeiro post nesse blog dedicado a minha paixão pela relojoaria. Acho que tinha que ser um Patek Philippe, marca que tanto amo pela sua beleza suave e capaz de resistir aos anos como um companheiro confiável e discreto, pena inacessível ....
Mês passado ocorreu na Suíça o maior evento da alta relojoaria, a Baselworld 2010, para mim o cronógrafo 5950 “a” foi o mais belo relógio apresentado pela Patek. Sua caixa é feita em aço (raro para um Patek, que privilegia ligas preciosas), Sabemos que a Patek não usa aço por economia, mas por comprometimento com a filosofia e a proposta de cada relógio, seu Nautilus em aço, por exemplo, é um dos relógios mais caros – e desejados – do mundo, superando em muito o valor de outros relógios de ouro ou mesmo platina. Particularmente gosto do aço pela sua cor neutra e pelo fato de ser um material adequando para caixa de relógios, dada a durabilidade e resistência a riscos. Seu calibre CHR 27-525 OS é definido como o mais fino cronógrafo ratrapante do mundo, e é inteiramente planejado e produzido na manufatura Genebrina. Mas não quero entrar em muitos detalhes técnicos a seu respeito, simplesmente sinto profundo desejo de utilizá-lo, de olhar para suas curvas suaves e absolutamente imunes ao tédio. Pra mim sua caixa é poética, simultaneamente clássica e esportiva, como convém a um cronógrafo.
Alan Panizzi

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